quinta-feira, 20 de maio de 2010

Iremos voltar!

Olá pessoal, quanto tempo? Ficamos um tempo parado estava pensando em tirar o blog do ar, e quando eu fui cancelá-lo e pesquisei sobre o assunto graça e li uma postagem minha sobre o assunto, nem acreditei que eu tinha escrito aquilo tão bonito. Em Agosto eu voltarei a escrever e o blog estará com uma cara nova, aguardem...

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Arnaldo Jabor fala dos ´desacontecimentos` em Brasília

O jornalista Arnaldo Jabor afirmou que o país viveu uma semana [a passada] em que as coisas não acontecem. Como por exemplo, o arquivamento das denúncias contra Sarney. Para ele, a república está sumindo.



Fonte: G1

Ide! – Paul Washer



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Três tremores em 15 dias levam japoneses a aumentarem preparativos para o 'Grande Terremoto'


TÓQUIO - Crianças brincando sozinhas nos parquinhos da cidade, bicicletas estacionadas sem cadeado nas ruas, lojas e restaurantes cheios e dados econômicos indicando que o Japão começa a sair da recessão. O verão em Tóquio é tranquilo e, aparentemente, seguro, não fosse por um problema: a terra anda tremendo mais do que deveria. Em 15 dias foram registrados três tremores no país - dois deles fortemente sentidos na capital, que tem a maior concentração urbana do mundo. Os últimos sismos voltaram a fazer o país discutir os preparativos para um terremoto de proporções catastróficas, mostra reportagem da correspondente Cláudia Sarmento, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO. Trata-se de um velho fantasma que ganha formas mais concretas cada vez que o solo japonês balança.

Especialistas afirmam que um grande terremoto no Japão é questão de tempo. Cientistas declararam nos últimos dias que a recente atividade sísmica poderia indicar que o tremor esperado desde a década de 70 está próximo. A Agência Meteorológica do Japão (AMJ), órgão que monitora a possibilidade de desastres naturais, desmente a existência de provas científicas sobre a iminência de um abalo devastador, mas confirma a alta probabilidade de que isso possa ocorrer nos próximos anos. O desastre já tem nome: Terremoto Tokai, uma referência à área a sudoeste de Tóquio que seria atingida em cheio.

Sites do governo falam em 87% de chance de um violento terremoto sacudir a região de Tokai nos próximos 30 anos - previsão revista anualmente. Segundo as estimativas, a intensidade seria de oito pontos, mais de nove mil pessoas morreriam e os prejuízos à segunda economia do mundo chegariam a US$ 386 bilhões. A responsável pela catástrofe seria a falha de Nankai, que se movimenta produzindo grandes tremores a cada 118 anos. O último na área, com magnitude de 8,4, pontos na escala Richter foi em 1854. Cada tremor mais intenso é visto como um ensaio para o Tokai, ou o Grande Terremoto, como os japoneses se referem a ele. No último dia 11, a província de Shizuoka, onde vivem 50 mil brasileiros, enfrentou o teste. A terra tremeu (6,4 pontos), matou uma pessoa, feriu 123 e danificou 5.200 construções.

Fonte - O Globo

Fonte: Diário da Profecia

“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Marcos 4:9)

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Amém: Jesus Chorou!


“Jesus chorou” (João 11:35). Cada vez que leio esse verso, lembro dos cultos em família. Depois de lindos louvores de gratidão, chegava a hora em que cada um devia falar um verso bíblico. Como algumas crianças não sabiam de grandes textos, a saída era certa: “Jesus chorou.” Então todos riam. Mas ao lembrar que Jesus chorou, me deparo com dois sentimentos. A tristeza pelo Salvador ter caído em pranto, e a gratidão por Ele ter Se feito homem e Se sujeitado a tanto. Quero me deter no segundo. Gratidão é um dos sentimentos mais passageiros do ser humano, pois é circunstancial. “Precisamos” de uma situação/ocasião para poder expressá-la: aniversário, curas, ganhos, vitórias... O perigo é usamos nosso termômetro para avaliar a temperatura das ocasiões, e isso, na maioria das vezes, não está em harmonia com a avaliação divina.

Agradecemos quando fazemos aniversário, quando ficamos curados ou quando conseguimos um emprego. Até aí isso é normal. Mas você já agradeceu porque Jesus chorou? O que isso representa? O choro é a maior expressão de dor. Quem não fica com o coração partido ao ver alguém chorando em desespero? O choro está ao alcance de todos os seres humanos. Já alcançou você inúmeras vezes. Até em momentos em que você não merecia. O que fazer nessa situação? Buscar alguém que sabe o que isso significa. Jesus. Ele chorou. Pode consolar você.

O ministério de Jesus era, aparentemente, contraditório: quando repartiu pães e peixes, estava rodeado de milhares de pessoas; mas, quando sentiu fome, estava só. Quando curava, inúmeras vidas O acompanhavam e vibravam; quando estava ferido, foi abandonado. Quando pregava sorrindo, centenas de ouvintes O assistiam; mas quando chorou, estava só. Você sabe o que significa isso? Eu também.

Quando choramos, parece que estamos sós. Mas se você compreender o amor incalculável de Cristo, entenderá também que Ele sabe o que se passa no coração de quem chora. Jesus chorou... isso não é apenas triste, é maravilhoso! É paradoxal! É surpreendente!

Nos tempos do Antigo Testamento, alguns ofereciam os filhos pequenos a deuses como Moloque, adorado pelos amonitas. O verdadeiro Deus ofereceu Seu filho pelos pecadores. Mas Jesus não fez apenas a “lição” que lhe havia sido apresentada. Ele passou fome, frio, solidão... Ele chorou. Conhecemos essas situações. Então, se precisamos de Alguém que possa nos ajudar, quem você deve chamar? O Salvador entende o que passamos. Ele não fica sentado num trono observando passivamente as lutas de Seus filhos. Ele entra em campo e luta com e por nós!

“Suportei as vossas dores, experimentei as vossas lutas, enfrentei as vossas tentações. Conheço as vossas lágrimas; também Eu chorei” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 483).

Por que devemos ser gratos? Por Deus ser Poderoso? Médico dos médicos? Por fazer milagres? Sim, sem dúvida. Mas agradeça por Ele ter chorado. Agradeça por Ele ser Deus.

(Leonardo Carvalho tem 24 anos, mora em Cabo de Santo Agostinho, PE, trabalha como orientador social pela manhã e à tarde como obreiro bíblico)

Fonte: Criacionismo

Ela não está aqui


Tempo atrás fui convidado para uma festa de aniversário e um velório. Bastou meu celular tocar novamente para que a euforia da voz, que me informou a hora e o local que iríamos cortar o bolo, fosse camuflada pela tristeza aguda de alguém, que do outro lado da linha, me comunicava o falecimento de um de meus queridos.

Enquanto vivemos, assistimos cenas irônicas como esta. Somos espectadores do enredo mal escrito pelo pecado em nossas vidas e nas vidas de nossos vizinhos, neste grande planeta. Em fração de segundos, podemos estar soprando velinhas num aniversário ou orando num funeral, aplaudindo pessoas ou carregando seus caixões. Sei de pastores que precisaram encurtar a cerimônia de um casamento, pois logo em seguida precisariam pregar em um culto fúnebre.

Esta montanha russa é a evidência de que nosso lar não é aqui. Esta inconstância da vida está diariamente gritando que somos peregrinos e que nossas malas e bagagens devem estar sempre prontas para uma retirada rápida e surpreendente.

A glória desta Terra, em qualquer fase da vida, é emudecida ao nos chocarmos de frente com o fim, seja de nossos bens, seja de nossas pessoas. Quando isso acontece, nossas convicções e sonhos parecem se harmonizar com o pensamento do grande sábio Salomão: “Tudo é vaidade” (Ecles. 1:2).

O mesmo sábio conclui que “mais vale uma casa com luto do que uma com festa” (Ecles. 7:2). O cotidiano enlouquecedor, enfrentado por você e por mim neste século, parece exigir um luto de vez em quando para que reconheçamos quem somos, de onde viemos e pra onde estamos indo. Segundo o escritor irlandês C.S. Lewis, “é como se a dor fosse um megafone de Deus”.

Somos tendenciosos a crer que somos eternos. Insistimos na ilusão de que nosso emprego, patrimônio e família durarão para sempre. Porém, “o mundo passa” e somente “aquele que faz a vontade de Deus permanece” (I João 2:17). Em outras palavras, João está dizendo: recordes são quebrados, reputações desvanecem e homenagens são esquecidas, mas quem faz a vontade de Deus permanece.

No livro “Uma Vida com Propósito”, o autor Rick Warren conta a história de James Dobson, um jogador de tênis que sonhava em ser campeão pela sua instituição. James se aplicou e trabalhou muito para conquistar o campeonato. Após a conquista tão sonhada, seu troféu foi colocado em evidência em uma das prateleiras da escola. Anos mais tarde, James receberia o troféu pelo correio com a notícia de que o mesmo fora encontrado numa lata de lixo, após uma grande reforma na escola. O grande tenista então concluiu: “No devido tempo, todos os troféus serão jogados no lixo por alguém”.

Onde você tem depositado seus tesouros? Em qual prateleira deste mundo você tem confiado os seus troféus? A traça e a ferrugem, citadas em Mateus 6:19, representam as enchentes que levam nossas casas, a crise econômica que leva nossas finanças e a violência e doenças que levam nossa vida.

Sabe por que nos frustramos? Por que nos cansamos ou não nos satisfazemos? Porque o que procuramos não está aqui. Não restam muitos lugares para o homem desbravar e, de fato, compreender que ela não está aqui. A eternidade nos foi retirada no Éden e está agora plantada na Terra de Deus. Tudo aqui ficou vulnerável ao tempo, as circunstâncias, aos acidentes de percurso e, se não estivermos ligados ao único meio de nos encontrarmos com a eternidade novamente, Jesus Cristo, ficaremos sem esperança e morreremos. E morrer sem esperança é morrer para sempre.

“Procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas… então vocês também serão manifestados com Ele (Cristo) em glória” (Cl 3:1-4). “Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê. Pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2 Co 4:18).

Por causa de Cristo, Deus se comprometeu em levar-nos para um lar que é eterno e seguro. Onde os aniversários serão irrelevantes diante da expectativa infinita de vida. Onde os funerais serão esquecidos, porque ali a morte será banida. Onde o choro será calado pela alegria de conhecermos, contemplarmos e experimentarmos o que sempre estivemos buscando: a eternidade.

Autor: Jonatas Ribeiro: assessor jurídico na Associação Paulista Leste, compositor e cantor gravando seu 1° cd solo.

Fonte: éoqhá

Na Bíblia encontramos uma promessa: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (ap. 21:4-5). Jesus prometeu: “quando eu voltar vou acabar com todo tipo de dor e sofrimento” e ainda é exclamado para João: “Escreve isto, porque estas palavras são fieis e verdadeiras”. Um dia nós iremos viver em um mundo que só haverá amor e paz, haverá muita alegria ao lado de Jesus. Mas só irão usufruir disso as pessoas que creram em Jesus. Cristo morreu pelos que creram nele, os que não crêem nele não poderão viver em um lugar sem escuridão, sem guerras. Está escrito em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todos aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deu pra entender? Somente os que crerem em Jesus Cristo como seu Salvador, como o cordeiro que tirou o pecado do mundo, somente este grupo de pessoas viverão nesse lugar sem dor e sem lágrimas.

Arautos do Rei – Nunca Mais as Lagrimas


Não negue o chamado de Cristo, à cada dia ele pede à você: “Filho meu, dá-me o teu coração” (Pv. 23:26). Diga sim para um mundo eterno, sem dor e sofrimento. Diga sim para Cristo.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Renato Aragão bate o rosto na Janela no Programa Mais Você

No dia 14 de agosto de 2009, o famoso Renato Aragão, mais conhecido como Didi, estava desapercebido e quando estava saindo da “casa” bateu com o rosto no vidro da janela.



iRS

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O poder da oração e a importância do casamento


Um neozelandês que prometeu à sua mulher encontrar a aliança de casamento depois de perdê-la no mar cumpriu a promessa, 16 meses depois. O ecologista Aleki Taumoepeau estava trabalhando no porto de Wellington, no ano passado, quando a aliança caiu no fundo da baía, a três metros de profundidade. Ele jogou uma âncora no local, insistindo que encontraria o anel. Seus amigos agora o chamam de “Senhor do Anel”, em referência ao livro de J.R. Tolkien, cujo filme foi rodado na Nova Zelândia.

“A aliança caiu no ar e todo mundo no barco ficou olhando. Parecia uma cena de Senhor dos Anéis em câmera lenta”, disse a mulher, Rachel Taumoepeau, ao jornal Dominion Post. Os dois estavam casados havia apenas três meses quando ele perdeu a aliança.

A primeira busca, três meses após Aleki perder a aliança, fracassou, mas, recentemente, ele voltou ao local, durante o inverno, determinado a encontrá-la. “Eu estava ficando com frio e cansado, então disse a Deus que seria muito bom encontrar a aliança naquela hora”, disse ele, que usou coordenadas de sistema de GPS durante a busca.

Ele então avistou a âncora, com a aliança a apenas alguns centímetros de distância. “Não acreditei que podia ver a aliança tão perfeitamente”, disse ele. “Toda a superfície do anel estava brilhando.”

(Terra)

Fonte: Criacionismo

A heresia da teologia da prosperidade


Gente, esse artigo é grande, mas é muito interessante. Não deixem de ler:

Até mesmo minha sobrinha com quase quatro anos consegue perceber que a "guerra" entre as TVs Globo e Record é pela audiência e por objetivos puramente comerciais. Cada canal conta com colegas jornalistas - bem capacitados - para assessorar as partes envolvidas a fim de que os efeitos ruins sobre a "empresa" sejam amenizados. Os jornalistas dos dois maiores canais de TV do País são "habilidosos" também na coleta de "dados" que desmereçam o rival diante do público. Com tal atitude todos perdem. Sendo a função do jornalismo especializado democratizar o saber, como os comunicadores esperam contribuir (digladiando-se) para formar uma sociedade científica, inclusive capaz de escolher melhor os representantes nas diversas áreas do governo?

Neste breve estudo não irei atacar pessoa alguma e muito menos os canais de TV envolvidos na "luta" antiética pela audiência (e não em educar a população). Pretendo, sim, abordar a heresia ensinada pelos teólogos da prosperidade. Primeiro, porque acredito no amor de Deus por todos a ponto de perdoá-los e os ajudar a abandonar o erro. Basta querer (nesse caso, os teólogos da prosperidade). Segundo, o erro precisa ser combatido para que milhões de pessoas não sejam enganadas e/ou parem de se deixar enganar com um ensinamento totalmente errado a respeito do dízimo.

Farinha do mesmo pote

A teologia da prosperidade promete especialmente o sucesso financeiro (e em todos os aspectos da vida) aos que são seguidores de Jesus Cristo. Essa espécie de "religião capitalista" faz com que muitos líderes religiosos arrecadem significativas somas de dinheiro sem se preocupar em seguir a teologia bíblica do dízimo. Um desses pregadores garante aos seus telespectadores que, se eles forem "fiéis" em "dar o dinheiro a Deus", poderão inclusive escolher as bênçãos que querem receber: um carro importado, uma casa na praia, um bom saldo na conta bancária...

Não é errado ter um carro, uma casa na praia e dinheiro. O problema surge quando tudo isso é colocado "em primeiro lugar" e não "o reino de Deus e sua justiça" (Mateus 6:33). Devemos viver bem neste mundo, mas nossos pensamentos devem estar voltados para "as coisas do alto" (Colossenses 3:1, 2), as celestiais.

Por causa do ensino da "prosperidade" - como é apresentado pelos pastores que seguem essa linha teológica - muitas pessoas desinformadas (ou maliciosas) e a mídia acabam julgando mal todas as igrejas protestantes sérias. Já ouvi dizerem: "Todos os religiosos são farinha do mesmo saco." Já que os teólogos da prosperidade distorcem o conceito do dízimo, pensam os menos esclarecidos que "os pastores são todos iguais".

Isso não deveria ser assim, ainda mais nesta era pós-moderna em que temos acesso com facilidade à boa (e má, infelizmente) informação. Antes que um agnóstico, ateu ou outra pessoa que não seja simpatizante da religião julgue o sistema de dízimos como "exploração do povo", deveria conhecer o posicionamento bíblico e protestante sobre o assunto - que nada tem a ver com o que é ensinado pela igreja do bispo Macedo.

Uma compreensão errada de Malaquias 3:10

A ideia de que o salvo em Cristo deve obrigatoriamente "ter bastante dinheiro" é baseada no entendimento equivocado do verso a seguir: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida." O princípio ensinado pela teologia da prosperidade é o seguinte: quando o cristão dizima ou dá ofertas, Deus fica - diríamos assim - na obrigação de abençoar o dizimista e ofertante.

Vamos entender corretamente o verso citado.

O conteúdo do livro de Malaquias nos mostra que maldições vinham sobre o povo de Israel não apenas por eles roubarem a Deus nos dízimos e nas ofertas, mas também porque eles se desviaram de outros mandamentos de Deus. Isso é claro em Malaquias 3:7: "Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para Mim, e Eu Me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: em que havemos de tornar?" Confira também Malaquias 1:6 até 3:5.

Sendo que o problema espiritual do povo era bem maior (envolvia outras áreas da vida e não só a financeira), é lógico que apenas restituir os dízimos e as ofertas não resolveria as coisas. Era preciso haver uma reforma total na vida e na conduta de todos os que diziam seguir a Deus. Deveriam abandonar o pecado e ser fiéis ao Senhor na observância de todos os demais mandamentos (inclusive do quarto, que ordena a santificação do Sábado - Êxodo 20:8-11).

Esse contexto de Malaquias 3:10 não é ensinado pelos teólogos da prosperidade. Eles não mostram às pessoas que, além de dizimar e ofertar, é preciso haver uma reforma na vida do crente.

A conversão verdadeira, que faz com que tenhamos prazer em seguir a Cristo independentemente do que temos ou deixamos de ter, não ocorre nos cultos de prosperidade (na grande maioria das vezes, pois há pessoas sinceras em tais reuniões que buscam a Jesus de coração). A mente das pessoas é direcionada para o materialismo e não para o maior de todos os milagres: um coração transformado pela graça (João 3).

Outro aspecto de Malaquias 3:10 que precisa ser destacado é que o texto não está ensinando que Deus é obrigado a nos abençoar ou que nosso ato de dizimar e ofertar irá forçá-Lo a tornar próspero alguém que desobedece aos demais mandamentos (lembre-se do contexto de Malaquias 3:10: o ato de não dizimar e ofertar era um dos problemas). Deus é quem sabe o momento certo de dar uma bênção aos Seus filhos; por isso, não se pode pensar que Ele nos dará tudo o que pedimos no momento que queremos.

Um pai não vai dar as chaves do carro para o filhinho de cinco anos porque sabe que a criança ainda não está preparada para desfrutar da alegria de dirigir. Ele tem consciência de que o filho precisa estar preparado para receber esse "presente". O mesmo ocorre em relação a Deus. O Senhor vê o futuro e sabe até mesmo se você e eu temos estrutura emocional e espiritual suficientes para ser abençoados. Se Deus vir que hoje o dinheiro pode nos desviar dEle, com certeza escolherá outro momento para melhorar nossa renda.

[Ao lermos em Mateus 7:7-11 as dicas de Jesus para orarmos, não devemos nos esquecer de seguir o exemplo do Salvador, no fim de cada prece: "Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres." (cf. Mateus 26:39) Não temos o direito de "determinar" o que Deus fará.]

Há quem possa argumentar: "Mas Malaquias 3:10 não está ensinando claramente que a as bênçãos são consequência da devolução dos dízimos e das ofertas?"

Realmente, dizimar e ofertar fazem parte de um mesmo mandamento bíblico. Ser dizimista é reconhecer que Deus é dono de tudo o que temos (Salmo 24:1) e que estamos administrando corretamente os bens dEle. As ofertas são demonstrações de nossa gratidão para com Ele por tudo aquilo que fez, faz e fará por nós. Mas o detalhe é que as bênçãos prometidas em Malaquias 3:10 não são apenas materiais. São espirituais também. Quando dizimamos e ofertamos, devemos estar cientes de que Deus irá escolher o tipo de bênção que vamos receber: seja ela financeira, espiritual, amorosa, familiar, profissional...

Reconsiderando o questionamento acima, é importante contextualizar o texto bíblico para saber que antes de o povo de Israel dizimar para ser abençoado, Deus já os havia abençoado ao tirá-los do Egito! Os Israelitas foram libertos da escravidão no Egito para depois demonstrar a fidelidade a Deus por meio do sistema sagrado (dízimos e ofertas) estabelecido também com o propósito de tirar o egoísmo do coração humano. Acompanhe o raciocínio bíblico, de acordo com Malaquias 3:10, e leve em conta a história do povo de Deus no passado. Em seguida, aplique o princípio em sua vida:

Primeiro: Deus liberta o crente do pecado.

Segundo: O crente dizima em gratidão e reconhecimento de que Deus é o Criador e dono de tudo (Salmo 24:1).

Terceiro: Deus abençoa materialmente ou espiritualmente ainda mais. O Criador pode, inclusive, abençoar em todas as áreas da vida, se Ele vir que a pessoa está preparada para tal.

Agora, perceba que a sequência "lógica" da teologia da prosperidade é bem diferente. Para eles:

Primeiro eu dizimo.
Depois, sou abençoado.

Devemos aceitar a primeira sequência por ela ser apoiada pela Bíblia.

A abordagem dos teólogos da prosperidade é uma afronta à doutrina bíblica de que as bênçãos de Deus - inclusive a Salvação (a bênção mais importante) - vêm pela graça e não pelas obras (Efésios 2:8, 9; Gálatas 2:21). Não há dúvidas de que a forma como o dízimo é apresentado pelo bispo Edir Macedo e pelo missionário R.R. Soares se constituem em salvação pelas obras (e há quem ainda teime em dizer que os adventistas é que são legalistas...)

Alguns dos muitos textos bíblicos que desaprovam a teologia da prosperidade

O primeiro é Romanos 1:16: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego." A palavra "evangelho" significa "boas notícias". A Bíblia nos dá a boa notícia de que podemos ser salvos pela fé na morte e ressurreição de Cristo. De acordo com Romanos 1:16, o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crê. Portanto, o evangelho não é um produto comercial que pode vender a salvação a certos custos financeiros. Repito: a salvação é de graça (Romanos 11:5, 6).

O segundo texto bíblico é Mateus 8:20: "Mas Jesus lhe respondeu: as raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça."

Em certa ocasião, Jesus disse a uma pessoa desejosa de segui-Lo que Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Eu me pergunto: o que os pregadores da prosperidade iriam dizer a Jesus hoje se Ele estivesse em nosso mundo sem um carro do ano ou um apartamento com vista para o mar? Chegariam ao cúmulo de afirmar que Cristo não tinha a bênção de Deus ou até mesmo negar ser Ele o Messias, como fizeram os fariseus que acreditavam que o Salvador nasceria "em berço de ouro" e não numa manjedoura? São perguntas para refletirmos...

A teologia da prosperidade é uma continuação e uma roupagem moderna do farisaísmo. Os fariseus (líderes religiosos judeus) acreditavam que os favorecidos pelo Eterno sempre tinham posses materiais e saúde. Já os amaldiçoados por Deus eram pobres e doentes (leia João 9:1, 2 e perceba como tal conceito fazia parte da mentalidade judaica daqueles dias). Para tirar tal crença absurda da mente das pessoas da época, Jesus contou a parábola do rico e Lázaro registrada em Lucas 16:19-31 (outra lição ensinada - a principal - está no fim da história fictícia). No relato parabólico de Lucas 16, Cristo inverteu os papéis: colocou o rico num suposto lugar de tormento e o mendigo num suposto Céu. Essa parábola precisa ser lida, relida e compreendida corretamente pelos teólogos da prosperidade com urgência! Deus quer salvá-los.

O terceiro texto bíblico que vai contra o ensino de que o cristão deve buscar primeiramente ser próspero em tudo é Mateus 6:33: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

Jesus não diz para buscarmos em primeiro lugar o dinheiro. Ele ensina que nossa principal busca deve ser o Céu. A salvação eterna precisa estar em primeiro lugar na nossa lista de prioridades. Se fizermos isso, as demais coisas de que precisamos nos serão acrescentadas.

O quarto texto bíblico que entra em choque com a "teologia capitalista" (outro apelido que tive de criar) é Mateus 6:19-21: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

Jesus diz que não devemos acumular tesouros neste mundo, pois, eles não duram para sempre. O Salvador quer que acumulemos riquezas no Céu, ou seja: quer nos ensinar que, mesmo Deus nos abençoando e tornando-nos prósperos, nosso maior investimento deve ser o preparo para a vida eterna. Do contrário, iremos nos perder eternamente.

Sabe por que Jesus quer que você e eu priorizemos a Salvação, a fim de nos tornarmos livres da morte eterna (Romanos 6:23)? A resposta está no verso 21 de Mateus 6: "porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." Se nossas maiores esperanças estão nesta vida, seremos os mais infelizes entre os seres humanos, como diz o apóstolo, ao falar sobre a doutrina da ressurreição (ver 1 Coríntios 15:19). O vazio existencial nunca será preenchido, porque há um lugar em nosso coração que só Deus pode preencher.

Qual o problema em ser rico?

Nenhum. Vemos em 1ª Timóteo 6:17 que havia pessoas ricas e prósperas na igreja cristã. Só que elas repartiam o que tinham com os necessitados (leia Atos 2:42-47). O problema não está em ser rico e muito menos em querer crescer na vida. A tragédia espiritual começa quando colocamos o coração nas riquezas e só as temos para nós. Isso é o que diz Paulo em 1ª Timóteo 6:17-19:

"Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida."

O que quero lhe mostrar é a distorção do caráter de Deus feita por aqueles que pregam o amor a este mundo, pois o Criador é apresentado por eles como um agiota, que empresta dinheiro para ganhar com juros. Mostram um Deus que tem mais interesse em possuir os recursos financeiros que Ele deu aos filhos dEle do que salvá-los do pecado. O Senhor revelado nas Escrituras não faz barganhas do tipo: "Filho, Eu o abençoo se me der todo o seu dinheiro."

Além de desvirtuar o caráter de Deus, os pregadores da prosperidade desviam a atenção das pessoas do grande conflito entre o bem e o mal (Apocalipse 12:7-12). Os cristãos dedicam mais tempo em adquirir bens do que em se preparar para enfrentar os ataques do inimigo de Deus, Satanás (1 Pedro 5:8; Efésios 6:10-18).

Querido(a) amigo(a), onde está seu coração? Em quem deposita suas esperanças: em Deus ou no dinheiro - num papel?

Que ao mesmo tempo em que você e eu trabalhamos e estudamos para ter uma vida digna, não nos esqueçamos de que nossos olhos devem estar voltados para Jesus e atentos para o que escreveu Paulo em 1ª Timóteo 6:10:

"Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores."

Meu desejo final é que os teólogos da prosperidade tremam - como manifestação de arrependimento e respeito a Deus - ao ler as palavras inspiradas de 2 Coríntios 2:17:

"Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus" (Nova Versão Internacional).

Leandro Quadros

Fonte: Na Mira da Verdade e Outra Leitura

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Conselho de Ética arquiva denúncias contra Sarney

O que foi predito ontem por Jabor, se cumpriu. Todas as denuncias contra o Presidente do Senado foram arquivadas.



Fonte: G1