terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ela não está aqui


Tempo atrás fui convidado para uma festa de aniversário e um velório. Bastou meu celular tocar novamente para que a euforia da voz, que me informou a hora e o local que iríamos cortar o bolo, fosse camuflada pela tristeza aguda de alguém, que do outro lado da linha, me comunicava o falecimento de um de meus queridos.

Enquanto vivemos, assistimos cenas irônicas como esta. Somos espectadores do enredo mal escrito pelo pecado em nossas vidas e nas vidas de nossos vizinhos, neste grande planeta. Em fração de segundos, podemos estar soprando velinhas num aniversário ou orando num funeral, aplaudindo pessoas ou carregando seus caixões. Sei de pastores que precisaram encurtar a cerimônia de um casamento, pois logo em seguida precisariam pregar em um culto fúnebre.

Esta montanha russa é a evidência de que nosso lar não é aqui. Esta inconstância da vida está diariamente gritando que somos peregrinos e que nossas malas e bagagens devem estar sempre prontas para uma retirada rápida e surpreendente.

A glória desta Terra, em qualquer fase da vida, é emudecida ao nos chocarmos de frente com o fim, seja de nossos bens, seja de nossas pessoas. Quando isso acontece, nossas convicções e sonhos parecem se harmonizar com o pensamento do grande sábio Salomão: “Tudo é vaidade” (Ecles. 1:2).

O mesmo sábio conclui que “mais vale uma casa com luto do que uma com festa” (Ecles. 7:2). O cotidiano enlouquecedor, enfrentado por você e por mim neste século, parece exigir um luto de vez em quando para que reconheçamos quem somos, de onde viemos e pra onde estamos indo. Segundo o escritor irlandês C.S. Lewis, “é como se a dor fosse um megafone de Deus”.

Somos tendenciosos a crer que somos eternos. Insistimos na ilusão de que nosso emprego, patrimônio e família durarão para sempre. Porém, “o mundo passa” e somente “aquele que faz a vontade de Deus permanece” (I João 2:17). Em outras palavras, João está dizendo: recordes são quebrados, reputações desvanecem e homenagens são esquecidas, mas quem faz a vontade de Deus permanece.

No livro “Uma Vida com Propósito”, o autor Rick Warren conta a história de James Dobson, um jogador de tênis que sonhava em ser campeão pela sua instituição. James se aplicou e trabalhou muito para conquistar o campeonato. Após a conquista tão sonhada, seu troféu foi colocado em evidência em uma das prateleiras da escola. Anos mais tarde, James receberia o troféu pelo correio com a notícia de que o mesmo fora encontrado numa lata de lixo, após uma grande reforma na escola. O grande tenista então concluiu: “No devido tempo, todos os troféus serão jogados no lixo por alguém”.

Onde você tem depositado seus tesouros? Em qual prateleira deste mundo você tem confiado os seus troféus? A traça e a ferrugem, citadas em Mateus 6:19, representam as enchentes que levam nossas casas, a crise econômica que leva nossas finanças e a violência e doenças que levam nossa vida.

Sabe por que nos frustramos? Por que nos cansamos ou não nos satisfazemos? Porque o que procuramos não está aqui. Não restam muitos lugares para o homem desbravar e, de fato, compreender que ela não está aqui. A eternidade nos foi retirada no Éden e está agora plantada na Terra de Deus. Tudo aqui ficou vulnerável ao tempo, as circunstâncias, aos acidentes de percurso e, se não estivermos ligados ao único meio de nos encontrarmos com a eternidade novamente, Jesus Cristo, ficaremos sem esperança e morreremos. E morrer sem esperança é morrer para sempre.

“Procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas… então vocês também serão manifestados com Ele (Cristo) em glória” (Cl 3:1-4). “Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê. Pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2 Co 4:18).

Por causa de Cristo, Deus se comprometeu em levar-nos para um lar que é eterno e seguro. Onde os aniversários serão irrelevantes diante da expectativa infinita de vida. Onde os funerais serão esquecidos, porque ali a morte será banida. Onde o choro será calado pela alegria de conhecermos, contemplarmos e experimentarmos o que sempre estivemos buscando: a eternidade.

Autor: Jonatas Ribeiro: assessor jurídico na Associação Paulista Leste, compositor e cantor gravando seu 1° cd solo.

Fonte: éoqhá

Na Bíblia encontramos uma promessa: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (ap. 21:4-5). Jesus prometeu: “quando eu voltar vou acabar com todo tipo de dor e sofrimento” e ainda é exclamado para João: “Escreve isto, porque estas palavras são fieis e verdadeiras”. Um dia nós iremos viver em um mundo que só haverá amor e paz, haverá muita alegria ao lado de Jesus. Mas só irão usufruir disso as pessoas que creram em Jesus. Cristo morreu pelos que creram nele, os que não crêem nele não poderão viver em um lugar sem escuridão, sem guerras. Está escrito em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todos aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deu pra entender? Somente os que crerem em Jesus Cristo como seu Salvador, como o cordeiro que tirou o pecado do mundo, somente este grupo de pessoas viverão nesse lugar sem dor e sem lágrimas.

Arautos do Rei – Nunca Mais as Lagrimas


Não negue o chamado de Cristo, à cada dia ele pede à você: “Filho meu, dá-me o teu coração” (Pv. 23:26). Diga sim para um mundo eterno, sem dor e sofrimento. Diga sim para Cristo.

iRS

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