domingo, 9 de agosto de 2009

Os Dez Mandamentos do ultradarwinista


1 – Não usarás o nome de Darwin em vão nem duvidarás de uma só palavra sua, mesmo se um dia descobrires que ele estava enganado e que antes de tudo foi um ideólogo.

2 – Não negarás o gradualismo nem colocarás sob a menor suspeita a macroevolução, não obstante apenas a microevolução ser pesada, medida e testada empiricamente.

3 – Não contestarás a abundante existência de fósseis nem diminuirás sua quantidade, ainda que toda a evidência física que temos a seu favor possa ser colocada, com espaço de sobra, dentro de um único caixão.

4 – Não falarás sobre formação de novas espécies a partir de acúmulos de mutações nem escreverás sobre os danos causados por elas, mas apenas dirás que mutações aleatórias ocorreram ao mesmo tempo e de tal maneira que a lente e a retina, que não podem funcionar uma sem a outra, evoluíram em perfeita sincronia por este processo.

5 – Não permitirás que novas idéias a respeito da origem e evolução da vida sejam ensinadas nas escolas nem deixarás que a mídia veicule outra realidade senão aquela encontrada em nossos livros didáticos e ensinada por nossos mestres e professores.

6 – Não falarás em complexidade irredutível nem pronunciarás a expressão Design Inteligente, ainda que por séculos seus conceitos nos atormentem e nos impeçam de dormir em paz.

7 – Não afirmarás que temos qualquer relação com a abiogênesis nem associarás nossos conceitos com a geração espontânea, pelo menos até que os aminoácidos de Stanley Miller se transformem num elafante ou que sua “rocha da fé” seja testada com alguma credibilidade.

8 – Não conviverás pacificamente com religiosos ou criacionistas literalistas nem abandonarás por qualquer instante o materialismo ideológico, ainda que este concorra de igual forma com os ímpetos metafísicos.

9 – Não duvidarás que a Seleção Natural moldou nos mínimos detalhes toda variedade de comportamento humano e animal nem questionarás sobre nossa incapacidade de explicar o amor, a arte e a espiritualidade humana.

10 – Não confessarás que tens qualquer tipo de crença nem revelarás jamais tua fé, apesar de nossa teoria não ser mais do que um mero programa metafísico de pesquisa e nossos postulados essenciais não passarem pelo crivo da falseabilidade popperiana.

Fonte: Minuto Profético

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